sexta-feira, 24 de julho de 2009

REFLEXÃO FINAL

Na Unidade Curricular, Comunicação Educacional, desenvolvemos trabalhos individuais e de grupo, utilizando várias aplicações informáticas com o objectivo de analisarmos os diferentes tipos de comunicação mediatizada em função do modo de simbolização, do grau e tipo de interactividade, das exigências cognitivas colocadas aos sujeitos e do contexto cultural em que se processa a mediatização da comunicação[1].
A primeira actividade desenvolveu-se em torno da obra literária de Walter Ong: “Orality and Literacy - The Technologizing of the Word", e consistia na sua tradução, por capítulos e posterior apresentação, à turma, numa ferramenta à escolha (GoogleDocs ou Wiki).
O grupo turma foi dividido por três equipas, constituídas por três elementos e duas equipas, constituídas por seis elementos, cabendo a cada uma das equipas mais pequenas, a tradução de um capítulo e de dois capítulos às equipas constituídas por mais elementos.
Esta primeira fase do trabalho foi realizada na plataforma Moodle, da Universidade Aberta e nas ferramentas seleccionadas pelos grupos de trabalho.
Posteriormente as apresentações finais dos capítulos traduzidos teriam lugar no Second Life (SL), na Academia da Universidade Aberta.
Como preparação para este evento e ambientação/formação ao SL, contámos com a colaboração da Professora Maria Balsamão Mendes que nos ajudou na transição para o mundo virtual 3D bem como, para a nova plataforma a utilizar - Sloodle.

Durante dois meses mantemos duas aulas semanais no SL, sobre conteúdos da própria aplicação, que nos ajudaram na preparação do congresso sobre W. Ong, que se realizou nos dias 7 e 8 de Junho. Após o congresso tivemos um período de debate/ discussão, sobre o congresso e respectivas apresentações, na plataforma Sloodle (e-Le@rning3).
A última actividade seria um trabalho em pares, sobre o SL, que se dividiria em três fases: (i) realização das entrevistas, em pares, no SL, (ii) tratamento e envio das entrevista e (iii) realização de um trabalho escrito que relate a nossa experiência, analise os processos de comunicação no Second Life e avalie o seu potencial pedagógico para a Educação Online com base na nossa experiência, na literatura publicada e nos dados recolhidos nas entrevistas.
Todo este percurso foi bastante envolvente (por vezes até demais), motivador, interessante, e que necessitou que despendesse de muito tempo e muito trabalho.
A primeira actividade, a de tradução da obra revelou-se uma tarefa árdua, pela complexidade do texto que fiquei responsável e por, na fase inicial estar um pouco “destreinada” na língua inglesa, aspecto que ao longo do semestre se foi diluindo largamente. O trabalho de grupo desenvolveu-se com muita tranquilidade por termos conseguido organizar o grupo e por termos contado com a colaboração de todos os seus elementos, não só no cumprimento das tarefas mas também na apresentação/colaboração de novas ferramentas e suas funcionalidades.
Trabalhei mais directamente, na fase de tradução, com a Maria Vale e tudo correu na perfeição, pois conciliámos muito bem as nossas formas e metodologias de trabalho, bem como, colmatámos alguns obstáculos que se nos foram deparando em termos de gestão de tempo e cumprimento das tarefas.
Na fase em que todo o grupo iniciou a elaboração do trabalho, na Wiki (http://walterong.wikispaces.com/), a metodologia utilizada também mostrou resultados muito positivos – cada par colocava a sua tradução na wiki para que todas pudéssemos corrigir e rever – e revelou-se uma forma muito prática e funcional de se trabalhar em grupo e de se apresentar um trabalho. Com a realização do resumo a estratégia foi semelhante à utilizada na tradução.
Considero que o nosso grupo, para além de ter funcionado muito bem, também inovou na forma como apresentou o trabalho, tentando utilizar o maior número de aplicações informáticas agradáveis e facilitadoras de transmissão/apresentação dos conteúdos (Wiki, Wix em http://www.wix.com/milenajorge/walterong, Creative Commons em http://milenajorge.enoema.org/mestradomce/walterong6/index.html (capítulo 6), http://milenajorge.enoema.org/mestradomce/walterong7/index.html (capítulo 7) e http://milenajorge.enoema.org/mestradomce/resumo/index.html (resumo).
A fase de transição para a plataforma Sloodle e posteriormente para o mundo virtual 3D do Second Life, já não foi assim tão pacífica e fui encontrando alguns obstáculos e dificuldades, que também fui ultrapassando com alguma facilidade e muito empenho.
Inicialmente o facto de termos duas plataformas em utilização, para a mesma unidade curricular, suscitou algumas dúvidas e confusões, que foram ajudadas pela recepção constante dos e-mails com os relatórios de todas as intervenções. A utilização do Second Life era um aspecto desta unidade que desde o início me tinha suscitado muita curiosidade. Apesar de já ter ouvido falar dos ambientes imersivos na Web, dos quais faz parte o SL, nunca tinha experimentado pois achava que era mais um jogo, com a particularidade de as pessoas o aproveitarem para terem/criarem uma “segunda” vida, aspecto que não me cativava, pois esta já me dá trabalho que chegue… e realmente, depois de experimentar, as minhas ideias pré-concebidas alteraram-se abismalmente e fiquei convencida das potencialidades da sua aplicação em contexto educativo e como forma de comunicação muito mais interactiva do que as que já tinha experimentado.
A novidade trouxe aspectos menos positivos, com os quais tive de estabelecer alguns limites e criar regras evitando, assim cair numa envolvência incontrolável. O facto de as aulas passarem a ser síncronas obrigou-me a efectuar algumas alterações na gestão do meu tempo e implicou uma maior organização e esforço redobrado. Assisti a todas as aulas, que achei terem sido muito interessantes nos conteúdos abordados e nas interacções que se foram criando com colegas e professores e, bastantes úteis para a preparação do Congresso.
A fase da preparação do Congresso e posterior apresentação do trabalho, foi sem dúvida nenhuma, a mais stressante e a que criou maiores períodos de ansiedade, irritabilidade, impaciência, descontrole mas também, alegria, satisfação e orgulho. Foi um trabalho que envolveu uma dicotomia de sentimentos e sensações.
A gestão e organização do tempo foram o factor mais complicado. Continuar a assistir às aulas no SL, encontros com a professora Mysa, para preparação das apresentações e, com as restantes elementos do grupo, para continuarmos a realização do trabalho, realizar as tarefas que me competiam, pesquisar, criar, trabalhar alguma coisa para as outras unidades curriculares e ainda continuar a trabalhar deixou-me completamente absorvida e com a sensação que tinha deixado de ter vida.
Não sei bem como, mas consegui cumprir todas as tarefas e chegar ao fim do Congresso com uma sensação de orgulho e de dever cumprido, mas verdade seja dita, que só voltei a entrar no SL na altura da realização das entrevistas, pois necessitava de um período de mais calma.
A realização da ultima actividade, das entrevistas e do trabalho escrito sobre o SL, já foi desenvolvida com mais serenidade, apesar do já muito cansaço sentido nesta fase final.
[1] MENDES, A.Q., Contrato de Aprendizagem, Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia- Comunicação Educacional. Universidade Aberta. 2009. pp. 1

quarta-feira, 22 de julho de 2009

SECOND LIFE- Entrevista e Trabalho Escrito





Para a actividade 4 realizei a entrevista, enquanto entrevistadora e entrevistada, com a Milena Jorge, com quem fiz parceria neste trabalho, na Academia e-le@rning3 no Second Life. Posteriormente cada uma de nós processou-as no processador de texto e limpou-as de qualquer identificação, para envio e publicitação junto do grupo turma.

Entrevista realizada

1- a) Já tinhas ouvido falar do Second Life antes deste curso de Mestrado? SIM.
1 -b) Já tinhas utilizado o Second Life antes deste Mestrado? SIM

2- Achas fácil ou difícil moveres-te e navegares no Second Life? Aprende-se facilmente? Foi muito difícil no princípio e fácil no fim? Ou diria antes que é sempre difícil?
Inicialmente, o processo de movimentação no, Second Life, foi extremamente difícil. No entanto, com a utilização do programa fui adquirido essas competências e actualmente já o faço sem qualquer problema.

3 - a) Como descreverias as tuas emoções e problemas ao entrares das primeiras vezes no Second Life?
A minha primeira experiência no SL, foi em 2007, no entanto, não foi muito positivo. A primeira interpretação que fiz foi relacionar este ambiente virtual com jogos de computador, senti-me frustrada, achei a plataforma muito semelhante a um jogo, tipo role playing. Nunca fui muito dada a este tipo de jogos, por isso, desisti nesse mesmo dia.
No entanto, a procura de novas metodologias, abordagens e propostas de trabalho no seio da educação levaram-me a novas explorações das ferramentas da web2.0 e, no final do ano de 2008, interessei-me pelos mundos virtuais e tentei novamente o sl, no entanto, já com outro olhar!
Um dos problemas, que senti no início da utilização do sl, foram os problemas técnicos. Os pré-requisitos do sl são muito exigentes ao nível de hardware e para funcionar correctamente, é necessário termos uma boa placa gráfica e alguma memória ram.

3 – b) E como descreverias essas emoções e problemas perante a responsabilidade de fazeres um trabalho académico concreto?
Quanto à responsabilidade de desenvolver um trabalho académico, encaro com a mesma responsabilidade com que faria um outro tipo de trabalho.

4- a) Como é o teu avatar? Preocupaste-te muito com ele? Procuraste transmitir algo de particular e pessoal através do teu avatar? Foste fazendo algumas alterações? Porquê?
Neste momento, o meu avatar, já não é um freebie, já está muito personalizado. Naturalmente que me preocupo com ele, pois é através dele, que interajo. Utilizo o meu avatar como extensão dos meus interesses profissionais, de formação e até pessoais. Não entendo este espaço como sendo de fantasia nem de expressão de outras personagens. Atrás de um avatar está sempre uma pessoa, tenho que me sentir bem com a representação gráfica, uma vez que este será o responsável pela minha comunicação, não só pela sua postura, mas também pela própria aparência. Assim, ao longo do tempo, fui fazendo algumas alterações ao avatar, porque o aspecto físico é fundamental para a comunicação, define, de certa forma, a personalidade e as aspirações de cada avatar!

5- Conseguiste identificar facilmente os teus colegas nos avatares? Ou isso foi um problema? Tratas no Second Life os teus colegas pelo nome próprio ou pelo nome do avatar? Porquê?
Inicialmente não foi uma tarefa fácil, mas hoje posso dizer: “Mostra-me o teu avatar… dir-te-ei quem és!”.
No entanto, gostaria de referir que, inicialmente, também tive o mesmo problema, na plataforma Moodle, relativamente à associação dos nomes dos meus colegas às respectivas fotografias.
Quando estou na plataforma SL, costumo tratar os meus colegas pelos nomes do avatar, porque respeito o nome escolhido para essa representação gráfica.

6- Achas que as interacções com os teus colegas se alteraram muito quando passaste do Moodle para o Second Life? Em que sentido? Ficaram mais próximas? Mais distantes? Às vezes demasiado próximas? Ou achas que se mantiveram basicamente na mesma?
Penso que sim.
No Moodle, as maiorias das interacções são feitas de uma forma assíncrona, enquanto que no ambiente virtual, Second Life, existe a capacidade de interagir sincronamente, criando uma certa envolvência entre os avatares originando uma sensação de realidade.

7- Como descreverias as tuas interacções com os outros no Second Life? És mais aberto(a) do que em outros contextos? Mais desinibido(a)? Mais simpático(a)? Ou mais fechado(a), mais inibido, mais intimidado(a)? Ou achas que não há diferença?
As minhas interacções com os outros colegas no Second Life são mais espontâneas. O Second Life fomenta a comunicação a vários níveis, através: do chat local, dos IM’s, do voice e até mesmo dos gestos. Ora a combinação destes meios de comunicação permitem-me uma interacção mais aberta, mais desinibida e até mesmo mais simpática, através dos gestos, por exemplo!

8- O que sentiste quando o trabalho voltou a centrar-se outra vez no Moodle?
Foi mais uma sensação de pena ou mais uma sensação de alívio? Preferias continuar a unidade curricular no Second Life ou no Moodle?
Penso que estas duas ferramentas de complementam. Aliás, eu acrescentaria uma 3 hipótese, porque não a utilizar o Sloodle? Que faz a “interacção” entre as duas plataformas? O Sloodle, como tivemos oportunidade de ver, torna visualmente mais atractiva uma disciplina do Moodle (etc.).
Não existem ferramentas que prometam resolver todos os problemas da comunicação/interacção. É necessário, adaptar as actividades às ferramentas e ao contexto onde estão inseridos.

9- No que diz respeito às potencialidades para apresentação/ interacção com os conteúdos o que acha do Second Life? Como as comparas com outros ambientes virtuais de aprendizagem como o Moodle?
Considero que o Second Life é uma ferramenta poderosa para apresentação/interacção com conteúdos.
Uma das potencialidades consiste na representação em três dimensões. Permite-nos uma proximidade com o mundo virtual, sendo possível inclusivamente alterar e criar novos conteúdos. Uma outra potencialidade passa pela possibilidade de explorar o ambiente virtual, em tempo real, com os outros colegas. O SL é caracterizado por ser um espaço partilhado, possibilitando aos “residentes” a interacção, num mesmo tempo e local, a oportunidade de comunicarem com outros ou de interagirem com os conteúdos disponibilizados e/ou construídos, daí que os mundos virtuais sejam caracterizados pela sua imediaticidade, isto é, pela interacção em tempo real.
Apesar da plataforma Moodle possuir também algumas ferramentas de comunicação síncrona, nomeadamente o chat, ela não é tão motivadora.

10- No que diz respeito às potencialidades para discussão de conteúdos e matérias o que achas do Second Life? Como o comparas a outras plataformas online como por exemplo o Moodle?

Tal como referi na questão anterior, considero que o Second Life é uma ferramenta poderosa, não só para apresentação/interacção com conteúdos, mas também para efectuar uma discussão em torno de determinado tema ou assunto. Comparando o SL com o Moodle, podemos dizer que, ambas fazem o mesmo, no entanto, creio que uma discussão feita no sl é muito mais enriquecedora para uma aprendizagem, por vários motivos: pela sua interacção instantânea, pela possibilidade de se fazer alguns gestos, simulando um ambiente virtual muitas vezes semelhante a um espaço real, como foi o caso do nosso congresso!

11- Consideras que há diferenças quanto à profundidade das aprendizagens e ao desenvolvimento do espírito crítico e criatividade num ambiente como o Moodle e num ambiente como o Second Life? Ou não há diferenças? Se há, porque achas que há?
Creio que sim, a todos os níveis. Relativamente à profundidade das aprendizagens, todos nós sabemos que ninguém é detentor de todo o saber, pois cada um tem uma determinada formação, no entanto, existem um objectivo comum: partilha de saberes. Para isso é necessário recorrer a diversos sistemas de comunicação síncrona, desde que estas mantenham um espaço disponível para o acontecimento das interacções espontâneas e semelhantes às vividas num ambiente físico. É possível fazer as interacções sob diversas formas: voz, escrita e/ou até mesmo através de gestos, por exemplos através de peças de teatros.
O SL neste sentido é um espaço formidável para a distribuição de saberes com vista à inteligência colectiva, pois as interacções lá decorrentes em muito se assemelham ao mundo real.
Quanto à criatividade e espírito crítico, a plataforma Second Life é considerada uma plataforma de criatividade! É um espaço excelente de simulação, onde o limite é a nossa imaginação. Comparando a plataforma Moodle com o SL, verifica-se que no Moodle, não existe muito, ou nenhum espaço para a criatividade. É tudo pré-definido à partida pelos professores/formadores de uma disciplina, por exemplo, as ferramentas de comunicação disponibilizadas.

12- Achas que o trabalho de grupo é facilitado ou dificultado com o recurso ao Second Life?
Creio que sim! Por várias razões que já referi em questões anteriores.

13- Nos trabalhos de grupo e nas apresentações preferes a interacção através do texto ou através da voz. Porquê?
Prefiro o texto. Por várias razões:
1ª Por ser possível aceder mais tarde ao conteúdo, se utilizarmos a voz, todo o trabalho é esquecido/perdido no espaço.
2ª Por questões técnicas.

14- Com a utilização do Second Life como te sentiste em relação à gestão do teu tempo? Foi fácil? Foi complicado? Em comparação com a utilização habitual do Moodle como foi esta gestão do tempo?
A questão do tempo foi, sem dúvida, a parte mais difícil de gerir. Esta foi a grande desvantagem do sl em relação ao Moodle. Foi muito exigente e difícil de conciliar as coisas.

15- Quais são para ti os aspectos mais interessantes do Second Life?
A plataforma Second Life, torna-se interessante por permitir: criatividade, interacção e socialização.

16- És capaz de enunciar algumas limitações ou desvantagens do Second Life?
Sim.
Como já referi, a utilização desta plataforma consume muito tempo, exige que o utilizador disponibilize mais tempo, do que por exemplo, para a plataforma Moodle. A questão da socialização, na minha opinião, apesar de ser positiva, também exige uma grande dedicação e entrega!
Por outro lado, ao nível do hardware é um software que é muito exigente ao nível da máquina.

17- Queres acrescentar alguma coisa a esta entrevista?
Não, por agora é tudo! Muita obrigada!

Respostas à Entrevista

1- Já tinhas ouvido falar do Second Life antes deste curso de Mestrado? Já tinhas utilizado o Second Life antes deste Mestrado?
Já tinha ouvido falar do SL, nomeadamente em reportagens televisivas e em revistas da especialidade, mas nunca tinha experimentado. Não tinha sentido nenhuma motivação por considerar, à primeira vista, que se tratava de um jogo.

2- Achas fácil ou difícil moveres-te e navegares no Second Life? Aprende-se facilmente? Foi muito difícil no princípio e fácil no fim? Ou diria antes que é sempre difícil?
Não senti muitas dificuldades quanto aos movimentos do avatar, apesar de nas primeiras vezes ter tido que disponibilizar algum tempo na exploração dessa funcionalidade, mas quase sempre com sucesso pois o programa é muito intuitivo.
Claro que, em algumas situações específicas, como sentar em alguns objectos, nem sempre se revelou fácil.
Há medida que fomos utilizando o avatar com mais frequência, também fui aprendendo alguns truques que me foram ajudando.
As dificuldades pontuais foram superadas sem grandes problemas.

3- Como descreverias as tuas emoções e problemas ao entrares das primeiras vezes no Second Life? E como descreverias essas emoções e problemas perante a responsabilidade de fazeres um trabalho académico concreto?
As primeiras vezes foram um misto de emoções, preocupações e alguma ansiedade. A surpresa foi a primeira emoção, pois era tudo novo para mim. O ambiente, a própria realidade do Mundo Virtual apresentado criaram em mim uma vontade de explorar e ultrapassar os obstáculos que foram surgindo. Depressa chegou o "bichinho" de saber mais e a curiosidade imperou, transformando os preconceitos iniciais quanto ao SL, como uma "brincadeira" para desocupados, numa ferramenta com muito potencial nomeadamente em contexto educativo.
A responsabilidade dos objectivos académicos vieram complicar as emoções e transformá-las em ansiedade, pois as solicitações eram exigentes e muitas e o tempo apertado para conseguir conciliar tudo. Foi complicado gerir os contactos síncronos e não faltar a nada.

4- Como é o teu avatar? Preocupaste-te muito com ele? Procuraste transmitir algo de particular e pessoal através do teu avatar? Foste fazendo algumas alterações? Porquê?
Tive alguma preocupação com a construção do avatar. Inicialmente pensei em construir uma identidade diferente quanto à raça, mas ao optar por um modelo standard fiquei limitada nas opções, e durante o processo de construção também me foram surgindo outras ideias. Fui descobrindo que poderia fazer várias transformações e, mais uma vez, esta descoberta foi auto-didacta e muito intuitiva através das ferramentas disponibilizadas.
Fisicamente o meu avatar acabou por não ser muito diferente da minha pessoa, exceptuando a cor do cabelo e olhos. E realmente não transformei o meu avatar naquilo que não sou, mas sim numa representação gráfica daquilo que no momento me apeteceu ser, sem pensar muito na minha aparência real. Nunca lhe vesti nada que não usasse na realidade, e as alterações que fui fazendo foram sempre muito pontuais e sempre que, por engano, alterava alguma característica que o transformasse completamente, voltava atrás. Achei importante manter a sua aparência facilitando assim a minha identificação por parte de colegas e professores.

5- Conseguiste identificar facilmente os teus colegas nos avatares? Ou isso foi um problema? Tratas no Second Life os teus colegas pelo nome próprio ou pelo nome do avatar? Porquê?
Essa foi das tarefas mais complicadas. Para além de sermos muitos e haver muita coisa a descobrir em simultâneo, tínhamos acabado de nos habituar aos nomes reais e conseguido liga-los à sua imagem, através das fotos disponibilizadas na plataforma Moodle, quando os nomes dos avatares e as imagens mudaram completamente. Durante muito tempo não consegui associar o nome do avatar com o nome real de muitos dos colegas, acho mesmo que não cheguei a associar todos durante todo o processo.
O facto de, alguns colegas, mudarem constantemente de aparência física e de indumentárias não ajudou.
Claro que havia nomes de avatares muito intuitivos quanto ao nome real do seu proprietário e isso facilitou bastante.
No SL sempre tratei os colegas pelo nome do avatar, exceptuando raríssimas situações de contactos IM que acabava por utilizar o nome real do destinatário, mas isso só acontecia com colegas com quem tinha muito contacto extra SL, nomeadamente colegas com quem realizava trabalhos de grupo.
6- Achas que as interacções com os teus colegas se alteraram muito quando passaste do Moodle para o Second Life? Em que sentido? Ficaram mais próximas? Mais distantes? Às vezes demasiado próximas? Ou achas que se mantiveram basicamente na mesma?
Decididamente alteraram-se. Mesmo virtualmente passou a existir um contacto visual e interaccional com a representação visual dos colegas e professores. O movimento, a passagem para a terceira dimensão, a interactividade veio alterar de alguma forma o relacionamento. O contacto era mais momentâneo, espontâneo e síncrono.
Acho que todos estes factores permitiram que ficássemos mais próximos e que nos conhecêssemos melhor.

7- Como descreverias as tuas interacções com os outros no Second Life? És mais aberto(a) do que em outros contextos? Mais desinibido(a)? Mais simpático(a)? Ou mais fechado(a), mais inibido, mais intimidado(a)? Ou achas que não há diferença?
Acho que a minha forma de interagir não alterou em nada no SL. Não senti que tivesse sido mais aberta, desinibida, simpática por me encontrar num mundo virtual, até porque não assumi nenhuma identidade diferente da minha. Depois o facto de se estar a utilizar a ferramenta em contexto académico não permitia, a meu ver, grandes alterações.

8- O que sentiste quando o trabalho voltou a centrar-se outra vez no Moodle? Foi mais uma sensação de pena ou mais uma sensação de alívio? Preferias continuar a unidade curricular no Second Life ou no Moodle?
Foi um misto de pena e de alívio. O SL exigiu contactos presenciais com horas marcadas, o que por vezes era bastante limitativo e complicado de gerir. No Moodle dava para gerir melhor o nosso tempo. Por outro lado, o feedback era bastante mais demorado no Moodle, o que transformava o processo de aprendizagem mais individualizado e menos colaborativo. Mas acho que a forma como se dividiu a Unidade Curricular pelas duas ferramentas foi equilibrada.

9- No que diz respeito às potencialidades para apresentação/ interacção com os conteúdos o que acha do Second Life? Como as comparas com outros ambientes virtuais de aprendizagem como o Moodle?
O SL é bastante mais dinâmico e motivador, no entanto, as condicionantes técnicas também são maiores. Sente-se mais a necessidade de possuir um bom computador e uma boa ligação à Internet e algumas condicionantes na utilização de mais programas e ferramentas em simultâneo.
No Moodle, por exemplo, é bem mais fácil visualizar e/ou apresentar outros conteúdos sem grandes preocupações técnicas.

10- No que diz respeito às potencialidades para discussão de conteúdos e matérias o que achas do Second Life? Como o comparas a outras plataformas online como por exemplo o Moodle?
Neste aspecto já considero que o facto de se estar presente virtualmente facilita a discussão, permitindo uma troca de ideias mais rápida, espontânea e eficaz, transformando o SL numa ferramenta muito mais motivadora do que o Moodle.

11- Consideras que há diferenças quanto à profundidade das aprendizagens e ao desenvolvimento do espírito crítico e criatividade num ambiente como o Moodle e num ambiente como o Second Life? Ou não há diferenças? Se há, porque achas que há?
Não considero que hajam grandes diferenças. Ambos permitem aprofundar as aprendizagens e desenvolver o espírito crítico.
Quanto ao desenvolvimento da criatividade, talvez um ambiente como o SL, permita um maior desenvolvimento inspirado pela grandeza do seu próprio ambiente.

12- Achas que o trabalho de grupo é facilitado ou dificultado com o recurso ao Second Life?
Durante a realização de trabalhos de grupo a escolha dos ambientes a utilizar dependia muito da fase em que se encontrava o trabalho. O SL também consegue ser muito dissuasor por ter muitos focos de distracção e necessitar de condições técnicas muito mais exigentes. Se fosse para conversar, trocar ideias, delinear e dividir tarefas, por norma preferia utilizar o messenger, pois também exige muito menos do computador e permitia que conseguisse trabalhar noutras ferramentas em simultâneo.

13- Nos trabalhos de grupo e nas apresentações preferes a interacção através do texto ou através da voz. Porquê?
Com experiências vivenciadas opto claramente pelo texto, pois a utilização da voz trazia sempre problemas técnicos e uma má comunicação, cheia de ruído e poluição sonora.

14- Com a utilização do Second Life como te sentiste em relação à gestão do teu tempo? Foi fácil? Foi complicado? Em comparação com a utilização habitual do Moodle como foi esta gestão do tempo?
Foi complicadíssimo. Senti-me, em muitas alturas, completamente absorvido e sem horas num dia para tudo. Houve altura em que senti mesmo ter deixado de ter vida própria. No Moodle era muito mais fácil de gerir o tempo.

15- Quais são para ti os aspectos mais interessantes do Second Life?
O dinamismo, interacção, motivação e a permissão de se simular situações reais, num ambiente a 3 dimensões que transmite sensações de vivenciar as situações.

16- És capaz de enunciar algumas limitações ou desvantagens do Second Life?
Considero como limitações, a necessidade de instalar o programa nos computadores e as exigências ao nível do computador, placa gráfica e ligação à Internet.

Depois das entrevistas realizadas, lemos e seleccionámos quatro entrevistas que fossem ao encontro dos objectivos que tínhamos delineado para a realização deste trabalho.
Abri uma Wiki, para que pudéssemos trabalhar simultaneamente,
onde colocámos as entrevistas escolhidas e começámos por analisá-las. O restante trabalho, optámos por utilizar um documento Word que fomos completando e enviando, simultaneamente, até chegar ao produto final, que posteriormente aqui será apresentado.

terça-feira, 21 de julho de 2009

CONGRESSO W. ONG- Participações no debate

Fórum: Equipa Azul – Capítulos 1 e 2

Re: o peso da oralidade
Por Benji Wikifoo – quarta, 17 Junho 2009, 10:05

Olá a todos
Antes de qualquer reflexão quero dar os parabéns à equipa pela sua apresentação, que para além de muito interessante foi bastante esclarecedora.
Depois de reler o chat e o resumo reflecti um pouco sobre a importância da oralidade e dei por mim a pensar na Escola e no nosso papel enquanto educadores e a forma como comunicamos.
Para W. Ong, "O que está a ocorrer não é um regresso à “oralidade primária”, própria das sociedades intocadas pela escrita, mas sim o desenvolvimento de uma “oralidade secundária”, em que os sujeitos falantes associam a palavra oral à forma escrita, pelo que o autor arrisca a falar numa “literatura oral”, designação com a qual não concorda, mas que considera difícil de eliminar."
A principal forma de comunicação na Escola é a oral, onde escolhemos especificamente os termos a adoptar para uma aprendizagem mais efectiva, o que não acontece com a forma de comunicação escrita, onde o discurso é obrigatoriamente diferente e sempre mais elaborado. Apesar da faculdade da escrita continua a haver uma clara distinção entre o discurso oral e o escrito.
Sandra Sousa (Benji Wikifoo)


Re: o peso da oralidade
Por Benji Wikifoo – quinta, 18 Junho 2009, 09:43

Olá Colegas e Professores
Ainda sobre estes dois capítulos de W. Ong registei que a escrita veio alterar a época em que a linguagem era exclusivamente oral (oralidade primária) e tornou-se objecto de estudo, permitindo-nos conhecer a sua evolução, perpetuar a mensagem e a sua transmissão sem a presença física de quem a comunica.
No entanto, a escrita não anulou a oralidade apenas a organizou. A escrita permitiu organizar o pensamento.
Na apresentação foi colocada uma questão interessante: "O conhecimento pode simplesmente ser armazenado em suportes digitais. Estaremos, agora, a "destruir a memória" ou simplesmente a libertar a mente humana para outras funções?" – Não considero que o armazenamento das informações, algumas completamente secundárias, nos tenha retirado o poder da memória (até porque nem tudo se consegue armazenar) mas nos tenha facilitado a organização do pensamento e permitido sim, que a mente humana se "ocupe" de outros assuntos e áreas. Não nos retirou a faculdade de memorização apesar de esta poder ser minimizada por falta de treino, já que esta capacidade implica a repetição.

Fórum: Equipa Vermelha – Capítulo 3

Re: Capítulo 3
Por Benji Wikifoo – quinta, 18 Junho 2009, 15:32

Olá Professores e colegas
Resolvi colocar aqui o post pois não tenho permissão para iniciar um novo tema no fórum da equipa vermelha.
Antes de mais aproveito para congratular os colegas pelo óptimo trabalho desenvolvido e pela esclarecedora apresentação. Muitos parabéns!
Depois de reler o vosso material retirei aspectos importantes que classificam o discurso oral:
- Tem padrões orais e estruturas pragmáticas;
- Carregado de epítetos;
- As palavras depois de proferidas desaparecem;
- Repetitivo e redundante, como estratégias de manter a atenção dos ouvintes;
- Só se conserva o discurso se repetido em voz alta e várias vezes;
- Os idosos têm um papel importantíssimo na perpetuação da mensagem;
- Muito ligado às vivências humanas;
- Incentiva a argumentação não sendo estanque.
Por sua vez o Som assume um papel fundamental pois a palavra só existe no som, tornando o Homem o centro do Universo e unindo a audiência em seu torno.

Fórum: Equipa Rosa – Capítulo 4

Re: E depois...apareceu a escrita
Por Benji Wikifoo – quinta, 18 Junho 2009, 16:46

Olá colegas e professores
Mais uma vez os meus agradecimentos pela vossa apresentação que me proporcionou bons momentos e vi-me bastante mais esclarecida sobre esta "grande" obra de W. Ong
Depois de reler o chat, o que só foi possível graças a esta grande invenção que foi a escrita (que tão bem a sua evolução foi explanada por vós) e mais uns quantos avanços tecnológicos, retirei uma série de apontamentos que passo a partilhar convosco.
" A escrita é a única maneira de fazer existir a palavra falada"
A escrita apesar de ser bastante mais consciente, planeada e pensada do que a fala, que surge do inconsciente, permite que a fala perdure e que chegue a mais destinatários, sem que seja necessária a sua presença física.
Para Ong a escrita é a mais importante das invenções humanas.
Com a escrita não podemos voltar atrás enquanto que com a oralidade isso é possível; a escrita é a base civilizacional de um povo enquanto que a oralidade relaciona-se com os grafolectos; a grafia das palavras não necessita da presença física do seu autor enquanto que na oralidade essa presença permite interacção; na escrita utiliza-se a pontuação para recrear os contextos inexistentes enquanto que na oralidade a entoação permite expressar sentimentos e emoções.
Com os avanços tecnológicos também a escrita, como nós a conhecemos, está a sofrer algumas alterações, nomeadamente o ser estanque e fechada.

Fórum: Equipa Verde – Capítulo 5

Re: Sobre a apresentação – capítulo 5
Por Benji Wikifoo – sábado, 20 Junho 2009, 12:07

Bons dias a todos e muitos parabéns ao grupo verde pela excelente apresentação.
Deste capítulo do Sr. W. Ong retirei algumas ideias que passo a apresentar:
A Impressão veio situar as palavras no espaço bloqueando-as e, substituindo o domínio da audição.
Ao longo dos tempos esta organização espacial sofreu enumeras modificações quanto à forma de se apresentar, até se ter chegado ao livro, como o conhecemos hoje.
Nos nossos dias, cada um de nós tem a faculdade e facilidade de poder criar impressões personalizadas de variadíssimo material, graças aos avanços das tecnologias.
Aos nossos olhos a impressão veio alterar a forma da percepção, cria sensações ilusórias de finalização e confina as formas verbais.
A palavra ficou encerrada no espaço.
A impressão "arrumou" as palavras e os pensamentos, tornando a leitura silenciosa mais rápida e criando uma relação diferente entre o leitor e a voz do autor no texto. O texto ficou organizado, mais legível e portanto mais orientado para o consumidor, o que veio aumentar a produção, divulgação e promoção da escrita e consequentemente a produção de cópias.
A história da impressão começou aquando da invenção da letra alfabética de imprensa, durante o séc. XV e para Ong foi a impressão e não a escrita que materializou a palavra.
Sandra

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Second Life- Congresso W. Ong

O congresso realizou-se nos dias 6 e 7 de Junho, com a apresentação de 3 e 2 equipas respectivamente e a festa de encerramento, na Academia e-le@rning3 da Universidade Aberta, no Second Life.

Re: Parabéns a todos!
Por Benji Wikifoo – sábado, 13 Junho 2009, 11:58

Olá Professora e colegas
Primeiro não posso deixar de agradecer as palavras da professora e o seu empenho no desenvolver de toda esta actividade.
O Congresso foi uma experiência fantástica, motivadora, inspiradora e deixou um sentimento de orgulho indescritível.
O processo não foi fácil, foi mesmo muito trabalhoso e por vezes enervante mas valeu bem a pena.
Todos os grupos estão de parabéns pela qualidade dos trabalhos apresentados, pelo profissionalismo demonstrado e este é realmente um grupo recomendável .
Fui tirando várias fotografias ao longo do congresso que poderão ver aqui:
http://picasaweb.google.com/sandramvsousa/SecondLife#

A apresentação da minha equipa de trabalho foi no último dia e a última apresentação do congresso, pelo que preparámos um vídeo
do percurso da turma no Second Life, para apresentar à turma e aos professores e oferecemos, também, umas t-shirts masculinas e femininas alusivas ao tema.
Durante a apresentação dividimos a nossa equipa em duas, em que todas tivessem um elemento que a substituísse caso acontecesse algum imprevisto, três ficariam responsáveis pela oração enquanto as restantes passariam os diapositivos no Presenter.
Depois de tantos treinos e tudo milimetricamente cronometrado, a nossa apresentação correu muito bem, apesar dos nervos que senti e do nó na barriga, que só passou quando passou para a garganta, na altura da apresentação do vídeo à audiência. Foi realmente um momento memorável e muito semelhante a qualquer apresentação na vida real.

domingo, 19 de julho de 2009

Second Life- Congresso W. Ong- Apresentação Equipa Laranja

SECOND LIFE- Preparação do Congresso- Contributos

Para a apresentação do nosso trabalho no congresso a equipa adoptou, inicialmente, a mesma metodologia, de continuarmos a produzir em pares e depois juntarmos o trabalho todo.
Realizei uma primeira proposta de apresentação, em PowerPoint, da parte que tinha traduzido que disponibilizei à Maria para que ela pudesse completar com a parte dela. Pesquisámos imagens que complementassem a mensagem e com toda a brevidade, disponibilizámos a nossa apresentação no fórum da equipa, em duas versões, uma mais completa e outra mais reduzida, pois o tamanho da apresentação era um factor a ter em consideração.
Apresentação da nossa parte do capítulo


Depois de todos os pares terem realizado a sua parte da apresentação, propus, criei e disponibilizei no fórum, alguns templates que poderíamos utilizar de modo a uniformizar as diferentes partes da nossa apresentação.


Pesquisei e sugeri, disponibilizando também no fórum, alguma selecção de músicas que poderíamos utilizar caso fizéssemos um vídeo.
Fiquei responsável pela montagem da apresentação final da equipa (junção de todos os capítulos realizados a pares) e pela sua transformação em imagens, em formato png, para posterior utilização no Sloodle Presenter.
Estive presente em todos os encontros e colaborei activamente na realização desta tarefa.

sábado, 18 de julho de 2009

SECOND LIFE- Congresso Cleo Bekkers




Uma das actividades proposta pela Professora Mysa foi assistirmos ao congresso da Cleo Bekkers, sobre a utilização do SL em contexto educativo.
O congresso foi muito interessante e esclarecedor, mas no início, como estava muita gente e para a maioria era a primeira vez que assistiam a um evento destes, a organização não foi muito fácil… não sabíamos muito bem onde nos sentar nem o que fazer. As coisas foram-se organizando e depois correu muito bem, apesar de ter achado que alguns colegas intervieram em demasia causando alguns cortes de raciocínio à oradora.