Na Unidade Curricular, Comunicação Educacional, desenvolvemos trabalhos individuais e de grupo, utilizando várias aplicações informáticas com o objectivo de analisarmos os diferentes tipos de comunicação mediatizada em função do modo de simbolização, do grau e tipo de interactividade, das exigências cognitivas colocadas aos sujeitos e do contexto cultural em que se processa a mediatização da comunicação[1].
A primeira actividade desenvolveu-se em torno da obra literária de Walter Ong: “Orality and Literacy - The Technologizing of the Word", e consistia na sua tradução, por capítulos e posterior apresentação, à turma, numa ferramenta à escolha (GoogleDocs ou Wiki).
A primeira actividade desenvolveu-se em torno da obra literária de Walter Ong: “Orality and Literacy - The Technologizing of the Word", e consistia na sua tradução, por capítulos e posterior apresentação, à turma, numa ferramenta à escolha (GoogleDocs ou Wiki).
O grupo turma foi dividido por três equipas, constituídas por três elementos e duas equipas, constituídas por seis elementos, cabendo a cada uma das equipas mais pequenas, a tradução de um capítulo e de dois capítulos às equipas constituídas por mais elementos.
Esta primeira fase do trabalho foi realizada na plataforma Moodle, da Universidade Aberta e nas ferramentas seleccionadas pelos grupos de trabalho.
Posteriormente as apresentações finais dos capítulos traduzidos teriam lugar no Second Life (SL), na Academia da Universidade Aberta.
Esta primeira fase do trabalho foi realizada na plataforma Moodle, da Universidade Aberta e nas ferramentas seleccionadas pelos grupos de trabalho.
Posteriormente as apresentações finais dos capítulos traduzidos teriam lugar no Second Life (SL), na Academia da Universidade Aberta.
Como preparação para este evento e ambientação/formação ao SL, contámos com a colaboração da Professora Maria Balsamão Mendes que nos ajudou na transição para o mundo virtual 3D bem como, para a nova plataforma a utilizar - Sloodle.
Durante dois meses mantemos duas aulas semanais no SL, sobre conteúdos da própria aplicação, que nos ajudaram na preparação do congresso sobre W. Ong, que se realizou nos dias 7 e 8 de Junho. Após o congresso tivemos um período de debate/ discussão, sobre o congresso e respectivas apresentações, na plataforma Sloodle (e-Le@rning3).
A última actividade seria um trabalho em pares, sobre o SL, que se dividiria em três fases: (i) realização das entrevistas, em pares, no SL, (ii) tratamento e envio das entrevista e (iii) realização de um trabalho escrito que relate a nossa experiência, analise os processos de comunicação no Second Life e avalie o seu potencial pedagógico para a Educação Online com base na nossa experiência, na literatura publicada e nos dados recolhidos nas entrevistas.
Todo este percurso foi bastante envolvente (por vezes até demais), motivador, interessante, e que necessitou que despendesse de muito tempo e muito trabalho.
A primeira actividade, a de tradução da obra revelou-se uma tarefa árdua, pela complexidade do texto que fiquei responsável e por, na fase inicial estar um pouco “destreinada” na língua inglesa, aspecto que ao longo do semestre se foi diluindo largamente. O trabalho de grupo desenvolveu-se com muita tranquilidade por termos conseguido organizar o grupo e por termos contado com a colaboração de todos os seus elementos, não só no cumprimento das tarefas mas também na apresentação/colaboração de novas ferramentas e suas funcionalidades.
Trabalhei mais directamente, na fase de tradução, com a Maria Vale e tudo correu na perfeição, pois conciliámos muito bem as nossas formas e metodologias de trabalho, bem como, colmatámos alguns obstáculos que se nos foram deparando em termos de gestão de tempo e cumprimento das tarefas.
Na fase em que todo o grupo iniciou a elaboração do trabalho, na Wiki (http://walterong.wikispaces.com/), a metodologia utilizada também mostrou resultados muito positivos – cada par colocava a sua tradução na wiki para que todas pudéssemos corrigir e rever – e revelou-se uma forma muito prática e funcional de se trabalhar em grupo e de se apresentar um trabalho. Com a realização do resumo a estratégia foi semelhante à utilizada na tradução.
Considero que o nosso grupo, para além de ter funcionado muito bem, também inovou na forma como apresentou o trabalho, tentando utilizar o maior número de aplicações informáticas agradáveis e facilitadoras de transmissão/apresentação dos conteúdos (Wiki, Wix em http://www.wix.com/milenajorge/walterong, Creative Commons em http://milenajorge.enoema.org/mestradomce/walterong6/index.html (capítulo 6), http://milenajorge.enoema.org/mestradomce/walterong7/index.html (capítulo 7) e http://milenajorge.enoema.org/mestradomce/resumo/index.html (resumo).
A fase de transição para a plataforma Sloodle e posteriormente para o mundo virtual 3D do Second Life, já não foi assim tão pacífica e fui encontrando alguns obstáculos e dificuldades, que também fui ultrapassando com alguma facilidade e muito empenho.
Inicialmente o facto de termos duas plataformas em utilização, para a mesma unidade curricular, suscitou algumas dúvidas e confusões, que foram ajudadas pela recepção constante dos e-mails com os relatórios de todas as intervenções. A utilização do Second Life era um aspecto desta unidade que desde o início me tinha suscitado muita curiosidade. Apesar de já ter ouvido falar dos ambientes imersivos na Web, dos quais faz parte o SL, nunca tinha experimentado pois achava que era mais um jogo, com a particularidade de as pessoas o aproveitarem para terem/criarem uma “segunda” vida, aspecto que não me cativava, pois esta já me dá trabalho que chegue… e realmente, depois de experimentar, as minhas ideias pré-concebidas alteraram-se abismalmente e fiquei convencida das potencialidades da sua aplicação em contexto educativo e como forma de comunicação muito mais interactiva do que as que já tinha experimentado.
A novidade trouxe aspectos menos positivos, com os quais tive de estabelecer alguns limites e criar regras evitando, assim cair numa envolvência incontrolável. O facto de as aulas passarem a ser síncronas obrigou-me a efectuar algumas alterações na gestão do meu tempo e implicou uma maior organização e esforço redobrado. Assisti a todas as aulas, que achei terem sido muito interessantes nos conteúdos abordados e nas interacções que se foram criando com colegas e professores e, bastantes úteis para a preparação do Congresso.
A fase da preparação do Congresso e posterior apresentação do trabalho, foi sem dúvida nenhuma, a mais stressante e a que criou maiores períodos de ansiedade, irritabilidade, impaciência, descontrole mas também, alegria, satisfação e orgulho. Foi um trabalho que envolveu uma dicotomia de sentimentos e sensações.
A gestão e organização do tempo foram o factor mais complicado. Continuar a assistir às aulas no SL, encontros com a professora Mysa, para preparação das apresentações e, com as restantes elementos do grupo, para continuarmos a realização do trabalho, realizar as tarefas que me competiam, pesquisar, criar, trabalhar alguma coisa para as outras unidades curriculares e ainda continuar a trabalhar deixou-me completamente absorvida e com a sensação que tinha deixado de ter vida.
Não sei bem como, mas consegui cumprir todas as tarefas e chegar ao fim do Congresso com uma sensação de orgulho e de dever cumprido, mas verdade seja dita, que só voltei a entrar no SL na altura da realização das entrevistas, pois necessitava de um período de mais calma.
A realização da ultima actividade, das entrevistas e do trabalho escrito sobre o SL, já foi desenvolvida com mais serenidade, apesar do já muito cansaço sentido nesta fase final.
[1] MENDES, A.Q., Contrato de Aprendizagem, Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia- Comunicação Educacional. Universidade Aberta. 2009. pp. 1
A última actividade seria um trabalho em pares, sobre o SL, que se dividiria em três fases: (i) realização das entrevistas, em pares, no SL, (ii) tratamento e envio das entrevista e (iii) realização de um trabalho escrito que relate a nossa experiência, analise os processos de comunicação no Second Life e avalie o seu potencial pedagógico para a Educação Online com base na nossa experiência, na literatura publicada e nos dados recolhidos nas entrevistas.
Todo este percurso foi bastante envolvente (por vezes até demais), motivador, interessante, e que necessitou que despendesse de muito tempo e muito trabalho.
A primeira actividade, a de tradução da obra revelou-se uma tarefa árdua, pela complexidade do texto que fiquei responsável e por, na fase inicial estar um pouco “destreinada” na língua inglesa, aspecto que ao longo do semestre se foi diluindo largamente. O trabalho de grupo desenvolveu-se com muita tranquilidade por termos conseguido organizar o grupo e por termos contado com a colaboração de todos os seus elementos, não só no cumprimento das tarefas mas também na apresentação/colaboração de novas ferramentas e suas funcionalidades.
Trabalhei mais directamente, na fase de tradução, com a Maria Vale e tudo correu na perfeição, pois conciliámos muito bem as nossas formas e metodologias de trabalho, bem como, colmatámos alguns obstáculos que se nos foram deparando em termos de gestão de tempo e cumprimento das tarefas.
Na fase em que todo o grupo iniciou a elaboração do trabalho, na Wiki (http://walterong.wikispaces.com/), a metodologia utilizada também mostrou resultados muito positivos – cada par colocava a sua tradução na wiki para que todas pudéssemos corrigir e rever – e revelou-se uma forma muito prática e funcional de se trabalhar em grupo e de se apresentar um trabalho. Com a realização do resumo a estratégia foi semelhante à utilizada na tradução.
Considero que o nosso grupo, para além de ter funcionado muito bem, também inovou na forma como apresentou o trabalho, tentando utilizar o maior número de aplicações informáticas agradáveis e facilitadoras de transmissão/apresentação dos conteúdos (Wiki, Wix em http://www.wix.com/milenajorge/walterong, Creative Commons em http://milenajorge.enoema.org/mestradomce/walterong6/index.html (capítulo 6), http://milenajorge.enoema.org/mestradomce/walterong7/index.html (capítulo 7) e http://milenajorge.enoema.org/mestradomce/resumo/index.html (resumo).
A fase de transição para a plataforma Sloodle e posteriormente para o mundo virtual 3D do Second Life, já não foi assim tão pacífica e fui encontrando alguns obstáculos e dificuldades, que também fui ultrapassando com alguma facilidade e muito empenho.
Inicialmente o facto de termos duas plataformas em utilização, para a mesma unidade curricular, suscitou algumas dúvidas e confusões, que foram ajudadas pela recepção constante dos e-mails com os relatórios de todas as intervenções. A utilização do Second Life era um aspecto desta unidade que desde o início me tinha suscitado muita curiosidade. Apesar de já ter ouvido falar dos ambientes imersivos na Web, dos quais faz parte o SL, nunca tinha experimentado pois achava que era mais um jogo, com a particularidade de as pessoas o aproveitarem para terem/criarem uma “segunda” vida, aspecto que não me cativava, pois esta já me dá trabalho que chegue… e realmente, depois de experimentar, as minhas ideias pré-concebidas alteraram-se abismalmente e fiquei convencida das potencialidades da sua aplicação em contexto educativo e como forma de comunicação muito mais interactiva do que as que já tinha experimentado.
A novidade trouxe aspectos menos positivos, com os quais tive de estabelecer alguns limites e criar regras evitando, assim cair numa envolvência incontrolável. O facto de as aulas passarem a ser síncronas obrigou-me a efectuar algumas alterações na gestão do meu tempo e implicou uma maior organização e esforço redobrado. Assisti a todas as aulas, que achei terem sido muito interessantes nos conteúdos abordados e nas interacções que se foram criando com colegas e professores e, bastantes úteis para a preparação do Congresso.
A fase da preparação do Congresso e posterior apresentação do trabalho, foi sem dúvida nenhuma, a mais stressante e a que criou maiores períodos de ansiedade, irritabilidade, impaciência, descontrole mas também, alegria, satisfação e orgulho. Foi um trabalho que envolveu uma dicotomia de sentimentos e sensações.
A gestão e organização do tempo foram o factor mais complicado. Continuar a assistir às aulas no SL, encontros com a professora Mysa, para preparação das apresentações e, com as restantes elementos do grupo, para continuarmos a realização do trabalho, realizar as tarefas que me competiam, pesquisar, criar, trabalhar alguma coisa para as outras unidades curriculares e ainda continuar a trabalhar deixou-me completamente absorvida e com a sensação que tinha deixado de ter vida.
Não sei bem como, mas consegui cumprir todas as tarefas e chegar ao fim do Congresso com uma sensação de orgulho e de dever cumprido, mas verdade seja dita, que só voltei a entrar no SL na altura da realização das entrevistas, pois necessitava de um período de mais calma.
A realização da ultima actividade, das entrevistas e do trabalho escrito sobre o SL, já foi desenvolvida com mais serenidade, apesar do já muito cansaço sentido nesta fase final.
[1] MENDES, A.Q., Contrato de Aprendizagem, Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia- Comunicação Educacional. Universidade Aberta. 2009. pp. 1
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